bebi para esquecer
lembrei as cores mais vivas
dentro do túnel do copo
o cheiro e o gosto
do corpo
no templo vitral
desse álcool
eu ontem
bebi à última gota
do cálice
para esquecimento
mais póstumo
eu hoje
bebo
sacramentalmente
para fazer-nos memória
a lembrança e o esquecimento fazem troça com a gente.
ResponderExcluiro que queremos registrar para a eternidade, muita vez, não recebe as tintas permanentes; algumas memórias, que gostaríamos que desbotasse, não entra no rol do esquecimento.
e a gente vai virando o cálice para calar a boca.
bjs, Alê.
bjs, dani! A gente se trola, rsrs
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