útil para o desuso
eu
ñ conservo o pote vazio
eu
ñ conservo o pote vazio
bonito
do iogurte recém consumido
do iogurte recém consumido
eu me recuso a reutilizar
ñ reciclo o lixo
eu me reduzo
a cultivar sicômoros
eu ñ aguardo
eu me recluso
em meio a versos livres
sem socialidades
dialogo com o escuro sujo
do mundo
perecível sem conservantes
perecível sem conservantes
inaproveitável para a próxima
e mais perene
geração futura
com a qual ñ contribuo
com a qual ñ contribuo
pq me salvo
como rascunho
(des)rascunha-te!,
ResponderExcluir(des)oculta-te!,
(des)silencia-te!...
O caminho, como reticências intermináveis, também segue fluxo inexorável. No escuro das insociabilidades há poesia profunda; todavia, encontra-te com teu destino líquido e junta-te ao oceano dos grandes navegadores.
Alê, esee teu poema é sublime! Esse deve entrar no próximo livro com pompas. Amei!
Bj grande não no pote vazio, mas na alma repleta de emoções que deságua por aqui como um rio caudaloso de sensações poéticas.
Daniel.
ele se expremeu e conseguiu entrar, hehe
ResponderExcluirrecusa, rsrs