extrair da relação o relativo
afogar angústia sob focos
de luz
revelar a mesquinhez
das meias entregas, dos meios
resquícios
oferecer espelhos aos espectros
destalhar rudezas nas sensações
esqueléticas
destilar a debilidade das auto:
complacências, incompetências
compreensões
acolher as covardias, as alardias
os palavrões, as excessões
os co-excessos
cumpliciar-se e fazer de conta
que o que conta será contado
ao momento exato e necessário
esquecer.
mentir-se pra acalmar e fingir
que doer junto é doer justo.
...fingir
ResponderExcluirque doer junto é doer justo.
muito bom esse teu poema, Alê!
que lindo que ficou.
e dá-lhe relativização nas relações, hein!!!
revelando incompetências e covardias - ou quem sabe "desvelando-as" - a gente vai conhecendo quem é o defunto que assassina.
eloquente e preciso. adorei.
parabéns!!!
esquecer.
ResponderExcluirmentir-se pra acalmar e fingir
que doer junto é doer justo.
meo, tem noção da beleza disso?
que incrível esse poema, Ale.
aiii vou virar sua fão igual vc sabe de quem. rssss
muuuuuuuuuito bom, o melhor que você já escreveu.
ResponderExcluirnão canso de reler
=)
hehe! Valew anilds! a tua opinião é very importante pra eu... rsrs
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